O estado catarinense é o último do país a se adaptar a este novo cenário no varejo, que ainda não tem data para a obrigatoriedade.
Para o diretor técnico do MYRP, empresa especializada na emissão de documentos fiscais eletrônicos por meio de um sistema de gestão empresarial 100% online, Tibério César Valcanaia, a digitalização do varejo pode trazer muitos benefícios.
Em Blumenau, uma loja do setor de vestuário já emitiu a sua primeira nota fiscal de consumidor eletrônica.
Com a solução disponibilizada pelo MYRP, software de emissão de documentos fiscais eletrônicos por meio do seu sistema de gestão empresarial, a loja Noa Noa, localizada no Giassi Supermercados, emitiu em 7 de março de 2021, a sua primeira NFC-e, conforme relata a empreendedora Valéria de Fátima Martins Trentini.
Valéria comenta que a principal vantagem na emissão da nota fiscal de consumidor eletrônica (NFC-e) para o seu negócio é a economia financeira.
PROFISSIONAIS CONTÁBEIS
Para os profissionais que atuam no setor contábil, a emissão da NFC-e também é muito vantajosa, principalmente, quando pensamos na facilidade que o contador terá em fazer o download dos dados do cliente.
A profissional de contabilidade, Fabiele Cristine Thomazi, explica que com a chegada da NFC-e o processo de emissão de nota fiscal para o cliente será mais rápido e econômico.
PRIMEIRA NFC-E EMITIDA EM SANTA CATARINA
A estreia da NFC-e no Estado aconteceu na MEGA LOJA Koerich, em São José.
A implantação do sistema de emissão no grupo foi feita por meio do sistema da Inventti Soluções Empresariais, uma das líderes nacionais em documentos fiscais eletrônicos e pertencente ao mesmo grupo do sistema MYRP.
Veja o que diz Tibério César Valcanaia:
“Com a migração para a nota fiscal de consumidor eletrônica, o processo proporcionará vantagens para os consumidores, varejistas e também para os profissionais do setor contábil”.
“A adoção em todos os estados de um modelo de documento fiscal eletrônico para o varejo é uma demanda antiga dos grandes varejistas nacionais, que precisavam coordenar várias iniciativas diferenciadas em cada estado com lojas”.
“Em Santa Catarina, por exemplo, o modelo de cupom fiscal exige uma série de controles exclusivos”.
“Com o processo de emissão padronizado, a adequação de sistemas e de processos se torna mais facilitada”.
“Além disso, por não precisar de uma impressora fiscal, o modelo abre oportunidades para novas formas de venda, como o checkout móvel, permitindo que o vendedor finalize as vendas sem necessidade de passar por um caixa, por exemplo, além de reduzir custos com compra de papéis e espaço para armazenamento”.
“A novidade também abre espaço para a convergência entre documentos fiscais eletrônicos e meios de pagamento além de facilitar a integração entre as empresas e contadores: com um modelo eletrônico o processo de escrituração pode passar a ser on-line”.
FONTE: NOTICENTER