Santa Catarina mantém a menor taxa de desocupação do país. Além disso, o estado também obteve o menor percentual de pessoas na informalidade. Os dados, referentes a julho, foram divulgados nesta quinta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com a PNAD COVID19 mensal, a taxa de desocupação em Santa Catarina no mês de julho foi de 8,4%, enquanto a do Brasil ficou em 13,1%. Na comparação com junho (8,6%), o estado teve ainda um recuo de 0,2 ponto percentual. Em contrapartida, a média nacional teve um aumento de 0,7 ponto percentual (12,4%) no período. Os vizinhos Paraná e Rio Grande do Sul registram, respectivamente, 11,7% e 10% de taxa de desocupação em julho.
Em relação a pessoas ocupadas na informalidade, Santa Catarina também obteve o menor percentual entre os estados, com 20,1%. No cenário nacional, o índice foi de 33,6%. Em relação a junho, o estado também apresentou queda de 0,5 ponto percentual (20.6%). Isso significa que em julho o estado registrou 18 mil trabalhadores a menos na informalidade na comparação com o mês anterior.
Foram consideradas, na pesquisa, pessoas ocupadas na informalidade aquelas empregadas no setor privado ou trabalhador doméstico sem carteira assinada; empregador e trabalhador que operam por conta própria e que não contribuem para o INSS; e trabalhador não remunerado em ajuda a morador do domicílio ou parente.
Retomada
Para o economista da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável Paulo Zoldan, os dados mostram a dinâmica da retomada econômica de Santa Catarina.
“Observamos que houve uma desaceleração na taxa de desocupação, que passou de 8,6% para 8,4% entre junho e julho, enquanto no Brasil a taxa cresceu e passou de 12,4% para 13,1%. Foi uma ligeira queda, mas um aspecto positivo desse processo de retomada. Os resultados da informalidade também foram positivos, então temos mais um indicador que vem consolidando essa tendência observada em vários setores de retomada da atividade econômica”, comentou.
Rendimento médio
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-Covid 19) também apontou que a proporção de domicílios que receberam algum auxílio emergencial passou de 43% em junho para 44,1% em julho, com valor médio de benefício em R$ 896. Santa Catarina está entre os estados onde menos de 50% da população é beneficiária de programas de auxílio emergencial.
Fonte: OPC News