As exportações de Santa Catarina cresceram 30,9% em abril na comparação com mesmo mês no ano passado.

A alta foi puxada pelo aumento dos embarques de carne de aves (13,5%), carne suína (51,6%), motores e geradores elétricos (64,9%) e partes de motores (68,9%).

Os dados são do Ministério da Economia e foram analisados pelo Observatório FIESC.

A análise da FIESC mostra que em abril o setor de alimentos foi o mais representativo na pauta de exportações do estado, com participação de 31,6%.

O principal comprador foi a China.

Outro destaque foi o segmento de madeira e móveis, com crescimento de 68,2% em relação ao mesmo período de 2020.

Os Estados Unidos permanecem como o principal comprador do produto catarinense, com 57,4% da demanda total de madeira e móveis do estado destinadas à exportação.

A China mantém-se como a grande parceira comercial de SC, com US$ 245 milhões negociados, o que representa 26,9% do total exportado pelo estado em abril.

Cabe ressaltar a expansão de 108,7% das exportações à Argentina, puxada principalmente pelo aumento nas vendas de motores elétricos e compressores.

Em relação às importações, em abril, o crescimento foi de 72,4% na comparação com o mesmo mês em 2020.

O desempenho está atrelado à expansão da produção industrial catarinense, sobretudo, pela importação de insumos para setores como produtos químicos e plásticos, metalmecânica e metalurgia, equipamentos elétricos e máquinas e equipamentos, destaca a análise da FIESC.

Os insumos industriais possuem participação considerável na pauta importadora catarinense.

Em abril, os setores de produtos químicos e plásticos e metalmecânica e metalurgia corresponderam por 49,6% das importações catarinenses.

A produção de embalagens e produtos específicos para construção civil estão demandando a importação do setor de produtos químicos e plásticos.

Enquanto isso, o setor da construção civil e de bens de capital está estimulando a produção dos setores metalmecânico e metalurgia.

Entre as principais origens das importações catarinenses, a China segue sendo o maior fornecedor, com 31,5% de participação.

O montante negociado de produtos chineses registrou aumento de 65,6% em relação a abril de 2020.

Os produtos de maiores destaques foram os laminados de ferro e aço, fios de filamentos e dispositivos semicondutores.

Já as importações vindas do Chile aumentaram 143%, especialmente pelo consumo de cobre, que registrou expansão de 187,7% em abril ante o mesmo mês em 2020.

Fonte: Noticenter

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