Em março, a economia catarinense acompanhou a tendência nacional e fechou postos formais de trabalho, conforme apontou o relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Apesar desta retração de 0,15% no mês, com o fechamento de 2.976 postos, a média nacional foi bem pior, de 0,61%.

A indústria catarinense liderou a abertura de postos em março, mas perdeu fôlego frente à dinâmica que vinha apresentando. É líder em contratações no ano e terceiro nos últimos 12 meses.

Já o setor de serviços que também vinha contratando, voltou a demitir, ainda que na comparação de 12 meses siga líder na geração de novos postos.

O comércio também está demitindo, tanto no mês como no ano, mas se mantém como o segundo na geração de empregos nos últimos 12 meses. A agropecuária foi o setor que mais fechou postos no mês.

O economista Paulo Zoldan, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), explica que o fim da temporada de turismo de verão e da colheita agrícola no estado teve grande impacto no mercado de trabalho. Os subsetores que mais demitiram foram, respectivamente, os hotéis e restaurantes, a agropecuária, o comércio varejista e as imobiliárias.

“Além do fator sazonal, o recuo do emprego deve-se ao lento crescimento da economia nacional. Também ao fato de a economia estadual estar crescendo e contratando acima da média já há um bom tempo, sendo que uma acomodação neste momento é natural. Por isto, trabalhamos incansavelmente no fortalecimento de políticas públicas e de incentivo ao empreendedorismo e atração de empresas para nosso Estado”, avalia o secretário da SDS, Lucas Esmeraldino.

Fonte: noticenter.com.br

MENU