O contribuinte que cumpriu a obrigação e entregou a declaração do Imposto de Renda para Pessoa Física (IRPF) de 2018 ainda não pode descansar. O ideal é que verifique o recebimento do documento pelo Fisco por meio do site do órgão. Esse acompanhamento permitirá que o contribuinte descubra se houve algum erro ou inconsistência detectada pelo Leão antes mesmo de o documento ficar retido na malha fina.

Vivaldo Barbosa Araújo Filho, integrante do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), aconselha o acompanhamento da declaração para evitar estresse e muita dor de cabeça no futuro. “O acesso é feito por meio do certificado digital no Central de Atendimento ao Contribuinte. Se o contribuinte constatar que houve algum erro ou ficou alguma pendência, é possível fazer rapidamente a correção”, disse. Segundo o contador, a possibilidade de fazer uma declaração retificadora foi instituída pela Receita, porque o Fisco não tem interesse em cobranças surpresas. “Está prezando pelas declarações preenchidas corretamente”, destacou.

De acordo com a Receita Federal, o contribuinte que entregou as informações mesmo com a falta de documentos ou informações fez certo. Rachid explicou que, antes de o Fisco notificar o contribuinte por qualquer erro ou omissão, a pessoa tem condições de corrigir os dados em declaração de retificação. “Ao contribuinte que, eventualmente, falte um ou outro elemento, existe a possibilidade de retificação. Pode apresentar e retificar. Mas ele precisa ter muito cuidado. Não é apresentar qualquer declaração, qualquer valor. É necessário ser consciente, sabendo que, eventualmente, se tiver algum imposto a pagar superior ao que ele apresentou na declaração, vai ter que pagar essa diferença com os devidos acréscimos”, destacou.

A restituição do Imposto de Renda começa em 15 de junho e vai até 17 de dezembro, seguindo a ordem de entrega das declarações. O governo federal espera pagamentos de R$ 24,4 bilhões aos contribuintes em 2018, registrando uma alta de 8,7% em relação ao ano passado. O valor será corrigido pela taxa básica de juros, a Selic, que está em 6,5% ao ano. A Receita Federal ainda não tem os dados de quanto será arrecadado com o imposto.

Fonte: Correio Braziliense.

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