O varejo é parte essencial da economia do Brasil. Até por isso, faz parte da vida de milhões de empreendedores.

Mas como se destacar da concorrência em um mercado tão grande? A resposta está na inovação. Ao redor do mundo, há novidades que prometem revolucionar a compra e a venda de produtos.

Fique atento às tendências, transformadas em realidade por startups e grandes negócios:

Vitrines customizadas
Adotadas nas lojas virtuais da Disney e da Godiva, as ferramentas da Reflektion incluem vitrine personalizada, buscas visuais e pesquisas por voz. O objetivo é tornar as jornadas de compra mais agradáveis e, assim, melhorar os índices de conversão.

Segundo os fundadores, o aumento das vendas pode chegar a 62%. Em quatro anos de operação, o serviço recebeu mais de US$ 40 milhões de fundos internacionais.

Sem fila, sem caixa
A pioneira foi a Amazon, ao anunciar, em dezembro de 2016, o lançamento da Amazon Go. Na loja da gigante digital em Seattle, os clientes entram na loja, colocam os produtos na sacola e vão embora, sem necessidade de fazer pagamentos no caixa.

O sucesso da iniciativa levou o varejo a procurar soluções de check out direto para seus pontos de venda. De olho no potencial do segmento, a inglesa MishiPay criou um sistema no qual clientes de lojas físicas podem usar seus smartphones para fazer o pagamento dos produtos — basta apontar a câmera do celular para os códigos de barras.

A ferramenta também permite enxergar detalhes sobre o artigo e promoções da loja. No final do ano passado, a empresa recebeu um aporte de £ 1,6 milhão do Nauta Capital, fundo de capital semente europeu.

Chatbots de compras
A startup israelense Mmuze desenvolve assistentes virtuais para consumidores do varejo eletrônico. Os robôs são calibrados para responder dúvidas frequentes e fazer indicações de produtos de acordo com os hábitos de compra dos clientes.

A tecnologia pode ser integrada aos sistemas de estoque e atendimento. Para acelerar o seu processo de expansão, a empresa captou US$ 1,7 milhão entre investidores locais.

Do físico ao virtual
Enquanto muitos varejistas tradicionais tentam fazer uma transição eficiente para o mundo digital, uma nova geração de lojistas virtuais começa a apostar em pontos de venda físicos.

Para ajudar donos de e-commerce a explorar formatos como pop-up stores e guide shops, a startup americana Simon disponibiliza lojas colaborativas em shopping centers e ruas comerciais. O aluguel dos espaços custa US$ 500 por mês e inclui displays para produtos e estrutura de vendas. Instalada em Nova York, a primeira unidade abriga 14 marcas online.

Tecnologia ao alcance de todos
A Wonder é uma plataforma que aluga produtos de tecnologia high-tech para consumidores comuns. Por valores a partir de £ 30, é possível passar alguns dias testando gadgets como o Google Glass ou o robô Jibo.

A ideia é tornar projetos de inovação de ponta mais acessíveis para o público em geral. Atualmente, o serviço está disponível apenas para os moradores de Londres.

Fonte: revistapegn.globo.com

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